28 julho 2007
Património Vegetal
O Parque e o Palácio da Pena são o expoente máximo, em Portugal, do Romantismo do século XIX.
Constituem o mais importante pólo da Paisagem Cultural de Sintra Património Mundial.
No ano de 1995, a UNESCO classifica a Serra de Sintra, onde se localiza o Palácio e o Parque da Pena, como Paisagem Cultural Património da Humanidade.
A ermida deu lugar, em 1503, ao Real Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, edificado por ordem de D. Manuel I (r.1496-1521) e confiado à ordem de São Jerónimo.
Depois do terramoto de 1755, o Mosteiro da Pena entrou em progressiva decadência devido aos estragos provocados pelo abalo sísmico, à passagem do tempo e à crescente escassez de recursos. Com a extinção das ordens religiosas, em 1834, o mosteiro ficou abandonado.
Por volta de 1840, este encomenda ao Barão de Eschwege, arquitecto militar da Renânia, que trabalhava em Portugal, um projecto para um "Palácio Novo". Conservando os claustros, a capela quinhentista e alguns anexos, Eschwege desenha um palácio com constantes referências arquitectónicas de influência manuelina e mourisca.
Em colaboração com o Barão de Eschwege e o Barão de Kessler, D. Fernando II (reg.1853-1855) vai definir também o plano e projecto do Parque que envolve o Palácio da Pena. Aproveitando o terreno acidentado, a fertilidade do solo e a singularidade climática da serra, manda plantar um imenso arvoredo, originário de regiões distantes. Bem ao gosto romântico da época.
Além de espécies florestais europeias, foram introduzidas muitas outras originárias de regiões distantes. Foi o caso das sequóias e tuias da América do Norte, das araucárias do Brasil e da Austrália, das criptomérias do Japão e dos cedros do Líbano. Construiu-se assim, um ambiente construído de rara beleza e de enorme importância científica, para o qual aconselho uma visita.
submetido por Lourdes em 21:41 | 0 comentários
22 julho 2007
Parabéns!
Votos de Felicidades nesta nova etapa das suas vidas, com um poema (acróstico) de Jorge Castro:
Os dias correm sempre à flor das águas
Ligados num cantar de cotovia,
Girândola de vida onde as mágoas
Afluem de mão dada com a alegria…
E assim vão por nós passando os anos
Belos, feros, brutos, desenganos,
Ridentes ou quimeras perseguidas…
Um a um sermos dois, sermos a fonte,
No esplendor de viver as duas vidas
Onde quer que se encontre o horizonte.
- Jorge Castro
Ele próprio também tocou e animou a festa do seu casamento.
submetido por Lourdes em 12:22 | 2 comentários
21 julho 2007
Exposição de fotografia
“Com mãos tudo se faz e se desfaz”
Fazendo, Construindo, Criando.
Não são estas as mãos que desfazem a tranquilidade, a esperança ou o amor." -
Fernando Carvalho, autor da exposição de fotografia.
Na ausência de cor (o preto), o branco (o Conjunto de todas as cores) do giz
passa a mensagem na escola.
É na Biblioteca Municipal de Cascais - S. Domingos de Rana
que está a exposição de fotografia, a preto e branco, “MÃOS”
de Fernando Carvalho.
Estará por lá até 11 de Agosto de 2007
Horário: de 2ªFeira das 13h às 18h.
De 3ª a 6ª Feira das 11h às 19h
Sábado das 14h às 18h.
Vai até lá e vê o que as mãos são capazes de fazer,
quando alguém sabe olhar para elas com olhos de ver.
*
Ainda falando de mãos e servindo-me
de uma recolha de poesia popular feita por
Leite de Vasconcellos, deixo-vos esta quadra:
Ao passar's o ribeirinho,
Ao passares o ribeirão,
Meu amor casa comigo
Dá-me a tua d'reita mão
isto para vos anunciar que o professor Bruno Paiva vai casar hoje...
O alunos do 6ºAno das turmas E e I construíram com os suas mãos a prenda para o professor Bruno, um quadro;
Os alunos do 6ºAno Turma L escreveram com as suas mãos uma mensagem.
Ambos serão entregues, hoje, ao amigo e professor Bruno...
... e, como canta o Sérgio Godinho, "vem-nos à memória uma frase batida, hoje é o primeiro dia..." para a Olga e para o Bruno.
submetido por Lourdes em 11:16 | 0 comentários
15 julho 2007
Consciência de Identidade
Ao conhecermos a nossa História e identidade como povo podemos perceber melhor quem somos e que papel desempenhamos no mundo global.
Caretos de Podence - vieram de Trás-os-Montes, abriram a festa com gritos, saltos e chocalhadas. Vinham em alegre e provocadora correria fazendo balançar os chocalhos e os badalos usados nas vacas que, trazem dependurados à cintura e a tiracolo.
O Alentejo esteve representado com um grupo de homens que vive na Damaia, nos arredores de Lisboa, mas canta a sua terra. As vozes entoaram o cante, o coro fez-nos sentir o Alentejo em Algés.
Sabes que estes cantares são candidatos a património mundial pela sua beleza e diferença?
Depois, esta portuguesa, que canta músicas inspiradas nos cantares tradicionais.
Chama-se Amélia Muge. É apreciada noutros países e pouco conhecida entre nós.
São de Oeiras; têm várias profissões; são mulheres citadinas que cantam canções tradicionais de todo o país. Cantam a vozes, em coro, sem música de fundo. Com o seu excelente conjunto de vozes ensinam-nos a beleza dos cantares tradicionais portugueses.
Ouvi-las é um prazer para os sentidos. São o Cramol.
Já as ouviste? Se puderes, não as percas e vais entender melhor o que te digo.
Este espectáculo constituiu o encerramento do curso de Verão na Biblioteca de Algés que contou com a colaboração do
Instituto Estudos de Literatura Tradicional (IELT).
submetido por Lourdes em 17:46 | 1 comentários
06 julho 2007
"Cuscar" um pouco da vida dos professores...
submetido por Lourdes em 16:21 | 3 comentários