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dot Trabalhos dos alunos


22 julho 2009

Júlio Pomar






Em tempo de férias, no Conselho de Oeiras, há exposições para ver...



















No Centro de Arte Manuel Brito, no Palácio Anjos, em Algés, podes ver, até Setembro, uma exposição de Júlio Pomar. Nela poderemos acompanhar a evolução do artista desde os primeiros tempos até aos dias de hoje.




Júlio Pomar nasceu em Lisboa, em 1926. Aos 8 anos, um escultor amigo da família leva-o a frequentar, como aluno voluntário, as suas aulas de desenho, na Escola de Arte António Arroio. Na adolescência, frequenta esta escola, onde se preparou para entrar na Escola de Belas Artes de Lisboa. A sua passagem por esta escola é curta. Ao fim de dois anos de frequência abandona-a.
A sua primeira exposição individual é em 1947, na cidade do Porto. Desde então não mais parou. Vive entre Lisboa e Paris onde tem os seus ateliers, desenvolvendo aí o seu trabalho.


Manuel Brito foi um apreciador e coleccionador da obra de Júlio Pomar. Daí esta mostra qualitativa e cronológica representando vários momentos, que poderemos chamar de metamorfoses, na obra deste artista plástico Português do século XX e XXI.







Começa como neorrealista (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Neorrealismo), onde a crítica social está patente.




Exemplo do movimento na obra de Júlio Pomar

















Os bichos


















o desenho

















Na sua obra também é visível a relação com a literatura











Vai até lá, visita a exposição. Verás estas e muitas mais obras do artista.

submetido por Lourdes em 16:43

2 Comentários:

  • Olá!
    Não deixa de ser coincidência… Estou a acabar mais um livro de ensaios de João Lobo Antunes e hoje li, precisamente, a forma como conheceu Júlio Pomar e de como mais tarde colaborou no seu livro
    «Guerra e Paz» ( desenhos feitos entre 1955 e 1958 sobre a obra de Tolstoi). Desse ensaio retiro o seguinte parágrafo: “O virtuosismo com que Pomar usa o pincel chinês é bem aparente nos desenhos desta série, que ilustram com ele pode lançar o movimento e pará-lo à beira do precipício, compor uma escrita quase cuneiforme ou um arabesco, criar luz e sombra ao mesmo tempo. Ele é, em suma, o instrumento feliz para contar uma história.” ( João Lobo Antunes, in «O Eco Silencioso».
    Nos ensaios do conhecido neurocirurgião fascina-me sempre a aproximação e relação que estabelece entre a medicina, a arte (literatura, pintura, música…) e também a religião.
    Um beijinho, boas férias e boas leituras!
    Lígia

    Por Anonymous Lígia, em 12:11 da manhã  

  • Olá, Lígia!
    Há coincidências quando os interesses se tocam. As artes sejam elas plásticas ou literárias não são mais do que formas de expressar ideias, ou mesmo um ideal.
    O encontro entre estes dois grandes Portugueses, Júlio Pomar e João Lobo Antunes, é fonte de inspiração para ambos, eles contam histórias, nós vamos lendo e vendo, ( mesmo em férias)inspirando-nos, para melhor desempenho profissional.
    beijinhos boas, férias, boas leituras e boas exposições
    Lourdes

    Por Blogger Lourdes, em 2:48 da tarde  

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