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dot Trabalhos dos alunos


13 dezembro 2010

Diário de Viagem em Lisboa

Sete colinas sete desenhadores

Colinas de Lisboa

«É que isto aqui não é só luz e rio, sabes bem. Não é só geografia, revelações ou memórias e o restante diz-que-diz»
José Cardoso Pires, em «Lisboa, Livro de Bordo»


começa assim e assim continua o ensaio de
João Seixas


Desenhos e Percursos

«...Lisboa, cidade de desejo - esta cidade sempre foi uma cidade de desejos - tem imensíssimos lugares-colinas...


é assim a abundância e a generosidade de uma cidade como esta. Porque Lisboa é uma extra ordinária cidade, um enorme espaço público e privado uma ampla e complexa construção humana - física, social e cultural... »


Colinas e o Diabo a Sete,

... Quem elevou a capital a sete montes foi Frei Nicolau de Oliveira no seu livro das Grandezas de Lisboa, editado em1620...

Miradouros Invisíveis

Um dia, passeando por alfama, li escrito num paredão ali para os lados da Rua dos Corvos:«Dá-me a tua mão». Poesia urbana, poesia humana.

Os autores deste livro dão-nos poesia nestas e nas demais imagens que registaram nos seus percursos pela cidade:



Richard Câmara

João Catarino

José Louro


Pedro Fernandes


Pedro Cabral


Filipe Leal de Faria

Eduardo Salavisa

submetido por Lourdes em 17:28

1 Comentários:

  • Ainda não tenho, por isso, e até ter o exemplar nas mãos, aproprio-me deste poste, da informação nele contida, das belíssimas imagens, como prenda de Ano Velho :=)



    Em troca, para todos, como minha prenda de Ano Novo, um excerto de um texto que me acompanha desde a minha meninice e que, a cada releitura ou simples rememoração, me faz sempre sentir que a amizade, sendo presença e saudade, passado e futuro, tranquilidade e ansiedade, riso e dor, é, na vida, o pilar maior, o mais sólido.
    De O Principezinho, de A. de Saint-Exupéry, com um xi grande-grande:

    Diz o principezinho:


    - Ando à procura de amigos. O que é que «estar preso» quer dizer?
    - É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
    - Laços?
    - Sim, laços – disse a raposa. – Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo…
    [...] se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de Sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música. E depois, olha! Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? Eu não como pão e, por isso, o trigo não me serve para nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando eu estiver presa a ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do barulho do vento a bater no trigo…
    […]
    Foi assim que o principezinho prendeu a si a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
    - Ai! – exclamou a raposa – Ai que me vou pôr a chorar…
    - A culpa é tua – disse o principezinho. – Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim…
    - Pois quis – disse a raposa.
    - Mas agora vais-te pôr a chorar! – disse o principezinho.
    - Pois vou – disse a raposa.
    - Então não ganhaste nada com isso!
    - Ai isso é que ganhei! – disse a raposa. – Por causa da cor do trigo…


    BOAS FESTAS

    Beijinhos da

    eli_a beiroa

    .

    Por Anonymous eli, em 4:25 da tarde  

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