10 junho 2007
10 de Junho - também se pinta em português
O curso não satisfaz o seu génio criativo, por isso parte para Paris, em 1906, instalando-se em Montparnasse com a intenção de continuar a estudar. As suas primeiras experiências artísticas conhecidas foram desenhos e caricaturas, depois dedicou-se à pintura. Poder-se-á dizer que foi um pintor impressionista, expressionista, cubista, futurista mas sempre recusou qualquer modelo. Apesar das múltiplas influências procurava a originalidade e a criatividade na sua obra.
Em 1910 esteve alguns meses em Bruxelas e, em 1911, expôs trabalhos no Salon des Indépendants, em Paris, aproximando-se progressivamente das vanguardas e de artistas como Amedeo Modigliani, Constantin Brancusi, Alexander Archipenko, Juan Gris e Robert Delaunay. Em 1912 publicou um álbum com vinte desenhos e, em seguida, copiou o conto de Gustave Flaubert, "La Légende de Saint Julien l'Hospitalier", trabalhos ignorados pelos apreciadores de arte, à data.
Voltou a Portugal, onde teve a ousadia de realizar duas exposições, respectivamente no Porto e em Lisboa. Nesse ano participou ainda no Herbstsalon da Galeria Der Sturm, em Berlim. Em 1914, encontrou-se em Barcelona com Antoni Gaudí, parte depois para Madrid onde é surpreendido pelo início da I Guerra Mundial. Regressou então a Portugal, onde iniciou meteórica carreira na experimentação de novas formas de expressão, tendo pintado com grande constância ao ponto de, em 1916, expor no Porto 114 obras com o título "Abstraccionismo", que serão também expostas em Lisboa, num e noutro caso com novidade e algum escândalo. Morreu em 25 de Outubro de 1918, aos 31 anos de idade.
Em 1949, participa no 1º Salão de Cerâmica Moderna e três anos mais tarde faz a sua 1ª exposição individual.
Mas foi em 1954 que teve a sorte de, ao ter dois quadros em exposição, por lá passou Helena Vieira da Silva, pintora portuguesa, como sabem, famosíssima em França e lá residente, até à sua morte, que reparando nas obras, dirigiu-se a Cargaleiro e disse-lhe:
“ – Você tem imenso talento, não fique aqui". E insiste para que vá para Paris.
Cargaleiro vai para Paris, convive com pessoas ligadas à pintura e aí monta o seu atelier. Tendo-lhe sido cortada a Bolsa que conseguira, ao cabo de um ano, por não pretender voltar a Portugal, sobrevive graças à cerâmica, começando posteriormente a ser famoso como pintor.
Segundo entendidos, a sua pintura é muito influenciada por Vieira da Silva, ao que o pintor responde que “a afinidade entre eles é natural”.
submetido por Lourdes em 15:06
4 Comentários:
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olá professora,
Todos os quadros estam muito giros e gostei de saber mais sobre a vida de Amadeu Souza Cardoso e Manuel CargaleiroPor 8:06 da tarde
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Mufla laboratorial
Fornos eléctricos desenvolvidos para diversas aplicações laboratoriais. Fornecidos com controle digital de temperatura micro processado, possuem isolamento térmico em fibra cerâmica com tecnologia própria de compactação, reduzindo o tempo de aquecimento e consumo.
Temperaturas padrão de fornecimento: 1000°C, 1200°C, 1300°C, 1400°C, 1600°C e 1700°C.
Mufla - forno de cozer cerâmica
Descrição:
A mufla representada na foto acima tem capacidade para sessenta azulejos divididos em duas gazetes (prateleiras de material refractário) e é constituída por uma estrutura em perfis de ferro forrada com chapa de aço. O isolamento é feito com tijolo refractário e fibra cerâmica. Oito resistências eléctricas colocadas no seu interior, em ambos os lados, fazem uma distribuição homogénea do calor. Também no interior, na sua parte superior, existe uma sonda que serve para dar informação da evolução da temperatura que pode atingir os 1200 graus centígrados. No exterior, do lado superior direito, um dispositivo eléctrico comporta um termostato e um programador digitais que, fazendo a ligação à corrente eléctrica, permite estabelecer um patamar máximo de temperatura e o tempo necessário para atingir essa mesma temperatura.•
Funcionamento:
Depois de efectuado todo o trabalho de pintura sobre os azulejos com vidrado em cru, e para conclusão da obra, procede-se à sua vidragem. Depois da colocação dos azulejos nas gazetes, estas são introduzidas na mufla que será fechada. Apenas um pequeno orifício existente na porta permite alguma "respiração" entre o interior quente e o exterior. De seguida faz-se a ligação à corrente eléctrica, regula-se a temperatura máxima que pretendemos (no caso dos azulejos, ronda os 1000 graus centígrados) e estabelece-se a velocidade de aquecimento que deverá ser média. Aguardaremos umas seis horas. Ao fim desse tempo, automaticamente, a mufla desligar-se-á. Resta-nos esperar, com a mufla sempre fechada, o tempo necessário para o arrefecimento do seu interior e dos próprios azulejos. É aconselhável abrir a porta apenas quando a temperatura interior for sensivelmente igual à temperatura ambiente. Esses dados são fornecidos pelo visor do dispositivo eléctrico. Nessa altura poderemos retirar os azulejos com segurança.
Para a professora de E.V.T do seu aluno António Afonso nº8 6ºEPor 6:34 da tarde
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olá professora eu estive a ver todos os trabalhos e gostei de saber mais sobre a vida desses pintores
Adeus!!!!!
AFONSO LIMÃO Nº2 6ºEPor 8:14 da tarde
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Tem de me dar akele trabalho do manule esta lindo!!
Por 10:14 da tarde
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